Pré requisito de leitura:

Boas Práticas da Gestão de Patches

N-able RMM - Aplicando Patches Automaticamente (exemplo ADDEE)

Como qualquer outra solução, a implementação do Gerenciamento de Patches exige planejamento e compreensão do ambiente e da ferramenta.

É necessário que você, enquanto prestador de serviço, entenda que o gerenciamento de Patches envolve uma série de responsabilidades como acompanhamento, gestão e manutenção das atualizações, aprovações e instalações. Vale ressaltar também a importância dos relatórios do Patch Management para a gestão e o acompanhamento diário.

Além disso outra informação importante a ser levada em consideração é que o recurso e o serviço de gestão de Patches não serve obrigatoriamente para atualizar todos os patches disponíveis. Ele serve para garantir o bom funcionamento dos dispositivos associando os programas utilizados com as melhores versões destes para o fim que eles se propõe. Dessa forma, podem existir situações onde a não atualização do patch pode ser uma opção melhor do que sua atualização, já que em alguns casos a atualização pode remover compatibilidades com outros programas em utilização no cliente.

Dito isso o processo de atualização de patches deve envolver uma análise detalhada de cada patch disponível e ela deve ser uma tarefa diária e recorrente feita por um profissional destinado a essa função. Em operações maiores, quem realiza a gestão dos patches é o time de NOC, que também é responsável pelas demais tarefas recorrentes e rotineiras no cliente como manutenções preventivas; atualização e checagem de AV; checagem, teste e conferencia de backups; acompanhamento do monitoramento e resolução dos problemas que esse último pode nos apontar.

Os patches são uma das tarefas mais custosas para uma operação de TI e isso se da pelos motivos abaixo:

O passo a passo de uma forma geral pode se resumido a 11 passos abrangentes:

  1. Utilizar o inventário do cliente para registrar na documentação do serviço os programas que o cliente usa, bem como as versões atualmente instaladas.
  2. Categorize os softwares
    1. Segmentar sistemas e/ou usuários gerenciados de acordo com o risco e a prioridade. Os exemplos podem ser por tipo de máquina (servidor, laptop, etc.), SO, versão do SO, função do usuário etc. Isso permitirá que você crie políticas de patch mais granulares em vez de adotar uma abordagem de política única para todos.